sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sobre o concerto de encerramento

...e o último concerto, dia 8 de dezembro no museu da ufrgs às 19:30.

Foram apresentadas as peças:

1- Estudo dodecafônico para contrabaixo elétrico de Eduardo Francisco, compositor que ingressará em 2010 no bacharelado em composição da ufrgs. A peça propõe um diálogo entre a técnica composicional de Schoenberg e técnicas do baixo moderno, num discurso de expressividade pessoal. A interpretação foi do próprio autor.

2 Quatro esquinas marplatenses
de Marcelo Villena, interpretadas pelo violonista Pedro Sperb. As peças fazem alusão às esquinas das ruas Mendoza e Falucho, Independencia e Luro, 9 de julio e Misiones e Colón e Buenos Aires da cidade litorânea argentina. Pedro é o segundo intérprete que interpreta o ciclo.
3- Angústia de Marcelo Villena, paisagem sonora eletroacústica feita de áudios registrados no pátio da casa do autor. Procurou-se manter a estrutura formal intacta do momento registrado, trabalhando defasagens, multiplicações de trechos, espacialização em panorama estéreo, ambiencia e filtragem. Uma das trilhas foi processada de maneira a resultar num áudio de síntese.
A cena incluiu Alexandre Fritzen da Rocha, Felipe Faraco, Nanã Paru e Marcelo Villena jogando baralho totalmente alheios ao caos urbano.
4-Diálogos Intercorpóreos, criação coletiva de Lara Sosa Dias (artista plástica e bailarina), Alexandre Fritzen da Rocha (flauta doce), Nanã Parú (violão) e Miguel Sisto. A performance foi uma das melhor delineadas concepções interdisciplinares da temporada do Música de POA 2009

E o final ficou por conta do improviso livre de Alexandre Fritzen da Rocha (flauta doce), Nativo Antônio Hoffmann (violão), Marcelo Villena (flauta doce e quena) e Felipe Faraco (baixo elétrico).

Sobre a apresentação, nada melhor que usar as palavras de uma pessoa do público:

"Vocês estavam eletrizados"

Comentários sobre os últimos concertos

Terminando o ano, terminando as correrias, posso compartilhar alguns conceitos sobre os últimos dois concertos do ano que assisti. Houve um terceiro que aconteceu na mesma data e no mesmo horário que um desses dois.

O concerto que não presenciei foi um especial de Improviso que o Nativo Antônio Hoffmann Filho fez com o guitarrista japonês Yuki Yama. Aconteceu no dia 26 de novembro às 19:30 h no museu da ufrgs. Acredito que deve ter sido excelente. Quem pode falar dele é Felipe Faraco, que fez o apoio logístico e tocou como convidado.

No mesmo horário e dia, Alexandre Fritzen, Mateus Mapa e eu estavamos no Centro Cultural CEEE - EV para uma apresentação de peças com temática relacionada ao Centro Histórico de Porto Alegre. O convite partiu da coordenação da área cultural do CEEE, Sabrina Lebermann. No recital apresentamos as seguintes peças:

1- Porto das águas de Abel Roland, paisagem sonora construída utilizando sons gravados nas ruas de Porto Alegre, principalmente no Arroio Dilúvio e o Guaíba nas imediações do Gasômetro. Esta é uma peça que foi apresentada em outras ocasiões e que caia como luva para a temática.

2- Condor no Hotel Majestic de Marcelo Villena, interpretação livre do título do poema homônimo do catarinense Rodrigo de Haro (tio do pianista e improvisador conhecido por nós Diogo de Haro). Uma peça para violino solo intérpretada pelo próprio autor. Com uso preferencial de técnicas expandidas a composição pretende ilustrar o pouso de essa ave extranha no histórico hotel. A performance cênica incluiu Alexandre Fritzen da Rocha varrendo o palco.

3- Digressão matutina no Instituto de Artes de Alexandre Fritzen da Rocha , paisagem sonora feita de colagens de sons habituais e únicos do nosso templo do saber.

4- Usinão de Mateus Mapa. Samba-homenagem a usina do gasômetro tocado à moda do Zé da Terreira, só com surdão e voz.

O público presente (empresários da região do centro de POA) foi tomada de surpresa. Eles provavelmente nunca ouviram esse tipo de música. A reação espontânea às paisagens sonoras faria o John Cage dar risadas: foram do cochicho tímido à fala em volume claramente perceptível. A sua maneira entenderam que a proposta tinha a ver com o som ambiental...e provavelmente eles assistem espetáculos em que esses som ambiental não é censurado.

Silence...silence...per chè?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Música de POA 2009 - Concerto de encerramento

Compositores: Alexandre Fritzen da Rocha
Eduardo Francisco
Marcelo Villena

Intérpretes: Eduardo Francisco (contrabaixo elétrico)
Pedro Sperb (violão)

Improvisadores: Alexandre Fritzen da Rocha
Felipe Faraco
Marcelo Villena
Nativo Antônio Hoffmann

Onde: Museu da UFRGS
Av. Osvaldo Aranha, 277 - Campus Centro - UFRGS - Fone: +55 51 3308-3390 / +55 51 3308-4022

Quando: terça-feira 8 de dezembro

Horário: 19:30

Quanto: Entrada Franca
_

sábado, 24 de outubro de 2009

Impressões sobre o concerto Performance + Imagem.

Duas temáticas difíceis.

Sim.

Trabalhos multidisciplinares são um desafio para os compositores portoalegrenses. Isso devém entre outras coisas da escasa discussão que o curso de música do IA tem com os outros inquilinos do prédio, artes visuais e teatro.

Sei.

Percebi que o prédio da arte dramática fica a duas quadras de distância.

A distância é muito maior do que isso. Semana retrasada comentávamos na aula de análise como seria bom termos um seminário de gestaldt unindo as três áreas. O problema esbarra na falta de participação política dos alunos da música. Não existe centro acadêmico da música. Ponto.

Como juntar as pessoas para esse fim?

Não sei.

Dessa maneira, não há produção para esta temática. Os alunos de composição, como todos os alunos da música, estamos preocupados exclusivamente nas notas. Só.

Soma-se a isso uma porção de contratempos. Muita peça cancelada por problemas técnicos. É necessário correr atrás: "o show deve continuar".

"O Filho do faroleiro" teve uma proposta interessante. Um vídeo com imagens de uma praia e um farol. Duas pessoas nesse ambiente. Isso como imagem para o relato de um trovador que intercala fala e ilustração musical através de uma viola caipira. Proposta simples e muito eficiente. O fato do relato não ser comentado pelo vídeo, de serem duas coisas que se encontram na imaginação funcionou muito bem. Por outro lado, problemas pessoais impediram a declamadora de se apresentar. Fernando Mattos se escusou: "Eu sou um quebra-galho". Para mim cumpriu satisfatóriamente sua função. Se alguém não gostou quero ressaltar a coragem do cidadão.

"Siglas" teve sua segunda apresentação (a primeira foi na Mostra de Música Contemporânea). A peça é escrita para 8 vozes. Foi adaptada para quatro. Houve um desdobramento dos cantores para preencher as funções. A preocupação que tivemos foi dar a esta segunda apresentação uma leitura mais performática. A peça pode crescer trabalhando melhor as sonoridades dos fonemas, percebendo melhor os "momentos" que a compõem e aproveitando a energia particular de cada um deles. A ajuda de um diretor teatral seria muito saudável. Pena que Martinêz (o autor) não pode comparecer. Encontrei com ele no IA ontem e concordou com a intervenção da cantora lírica maluca que não consta na partitura.

"Quadros" contém os riscos usuais de um improviso coletivo. Três situações predeterminadas: movimentos lineares, drama e imobilidade. Isto como roteiro cênico. A música sublinha ou altera a cena. Acredito que os conceitos sobre os quais trabalhamos um improviso devem ser retrabalhados. É um desperdiço esgotar as possibilidades numa só apresentação. A integração dos componentes pode ser muito mais intensa.

"Sonho desperto" foi a meu ver o que melhor funcionou na noite. Trabalho integrado em que uma artista visual e um músico criaram juntos um discurso poético. Integração vídeo/eletroacústica. Integração dos dois autores no palco. Tudo teve um sentido. Tudo foi bem trabalhado. O final em "retrogradação" (vejamos bem: a retrogradação do vídeo) foi previsível...Ler os textos ao contrário no início e colocá-los na sua forma 'compreensível' no fim funciona.

Quem sabe é isso? Falarmos de uma vez por todas honestamente sobre nossas percepções
para gerarmos reflexões nos criadores.

Eu sou mais um na plateia.

E um último recado a nós compositores: temos a responsabilidade de formar nosso público. Devemos dar um salto de qualidade. Só conseguiremos isso com planejamento e disciplina.

Marcelo Villena

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Música de POA 2009

4° concerto: Performance + Imagem

Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo

Quinta-feira 22 de outubro


Programa

Trabalhos falados (Narrativas do litoral sul)
André Severo (imagens)
Fernando Mattos (música)


Duas histórias colhidas entre Mostardas e Chuí.
I – O Filho do Faroleiro
II – Piratas dos Neutrais

Siglas
Martinez Nunes

Canto falado: Celina Del Monaco, Flávia Furquim,
Cuca Medina, Marcelo Villena

Quadros
Improviso coletivo

Cuca Medina: voz e acordeão
Marcelo Villena: performer
Rodrigo Avellar: live-electronics
Ulises Ferretti: flauta doce e voz

Sonho desperto
Alexandre Fritzen da Rocha (música)
Mariana Konrad (vídeo)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Performance + Imagem

Data: 22 de outubro de 2009
Local: Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo - Rua dos Andradas 1223 - Centro
Hora: 19:30

4° Concerto Anual Música de POA
Temática: Performance + Imagem

Participações:

Alexandre Fritzen da Rocha, André Severo, Celina Del Monaco, Claudine Abreu, Cuca Medina,Fernando Mattos, Flávia Furquim, Marcelo Villena, Maria Helena Bernardes, Martinêz Nunes, Mariana Konrad, Ricardo Eizirik e Swami Silva.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Convite enviado pelo colega Mateus

http://www.fundacaobienal.art.br/

Bienal convoca artistas para performance participativa
A 7ª Bienal do Mercosul está convidando artistas de todas as áreas para a performance participativa Musicircus, de John Cage. O evento vai acontecer no final de semana de abertura da 7ª Bienal, no Armazém A7 do Cais do Porto, no dia 17 de Outubro. A performance trata de atividades simultâneas de vários artistas dentro do mesmo espaço.
Esta será a primeira vez que Musicircus será apresentado no Brasil, desde que foi criado em 1967.
Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 23 de setembro, enviando uma ou mais propostas de trabalho para serem realizadas em qualquer formato ou disciplina artística para o email musicircus@bienalmercosul.art.br.

As propostas de trabalho dos interessados deverão incluir:
• Nome, endereço, telefone e email. Nos casos de propostas dos grupos, fornecer detalhes de todos os participantes, indicando um membro responsável.
• Até doze obras que se propõe realizar, e para cada uma:
o Título do trabalho ou uma frase com a descrição da atividade
o Relação de instrumento(s)/ferramentas de trabalho
o Requisitos técnicos ou equipamento necessário (se houver)

Os artistas selecionados serão anunciados até o dia 1 de Outubro. O local de apresentação de cada artista dentro do Armazém A7, assim como o horário de cada apresentação, será estabelecido seguindo o princípio do I Ching. Cage utilizou em sua vida e trabalho este texto milenar chinês, que ficou conhecido no ocidente como "mudança" ou "mutação". O I Ching é compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto como um livro de sabedoria. Mais informações clique aqui.

John Cage (1912 – 1992) foi um dos mais importantes e influentes músicos e compositores de vanguarda do período pós-guerra, talvez mais conhecido pela sua composição 4'33'', de 1952. Musicircus reúne muitos dos seus conceitos mais importantes e o principal objetivo da performance participativa é criar uma situação em que a criação artística e a experiência do público possam ser compartilhadas, sem ditar uma estética principal de um palco ou espaço cênico. Sua preocupação foi demonstrar, num contexto real de espetáculo, que a produção e a experiência da música devem ser processos colaborativos e inteiramente democráticos, onde ambas as partes não podem ser dominadas por egos. O resultado é um ambiente de improvisação simultânea, tanto de intérpretes quanto de público, onde cada indivíduo presente possui autonomia, ao mesmo tempo em que uma composição global de múltiplos estímulos acontece. O primeiro Musicircus ocorreu em 1967, na Universidade de Illinois. Desde então, essa performance foi realizada inúmeras vezes - em San Francisco, Chicago, Melbourne, e Londres, entre outras cidades, tanto antes como depois da morte de Cage

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

III Mostra de Música Contemporânea

Na quarta-feira passada, 2 de setembro de 2009, pudemos prestigiar a III Mostra de Música Contemporânea. Em seu terceiro ano de edição, a Mostra, idealizada e concebida pela compositora Cuca Medina contou com a organização de Kliah Stapk Stapk e da comissão organizadora do Música de POA (Abel Roland, Alexandre Fritzen da Rocha, Felipe Faraco e Marcelo Villena). Neste ano o espaço que acolheu a Mostra foi o Museu da UFRGS. O evento ocorreu no mezanino do Museu, em meio à exposição de astronomia “Em casa no universo”. A Mostra ainda teve apoio, além do Museu da UFRGS, do CME (Centro de Música Eletrônica da UFRGS).
O programa do concerto começou com uma obra para flauta doce e meios eletrônicos do compositor uruguaio Ulises Ferretti. Após, foi apresentada uma parte da ópera “Quetzalcoátl – Ópera Gastronômica” do compositor Marcelo Villena, com interpretação dos cantores Elisa Machado, Cuca Medina, Fábio Kremer e Francis Padilha, da flautista Cibele Endres Pereira (flauta-doce), da violista Claudine Abreu, do percussionista Diego Silveira (ceramofone), e do fagotista Adolfo Almeida Jr. A terceira obra do concerto foi uma composição para voz de Martinez Nunes chamada “Siglas”, peça interpretada pelas sopranos Claudine Abreu e Celina Del Mônaco, as mezzo-sopranos Cuca Medina e Flávia Furquim, o tenor Martinês Nunes e o baixo Marcelo Villena. A quarta peça foi uma canção de minha autoria, interpretada por Cuca Medina (mezzo-soprano) e por mim ao piano. A última obra foi uma composição de Cuca Medina para voz (interpretada pela própria compositora), vídeo e meios eletrônicos .
Após o concerto foi organizada uma mesa redonda aonde os compositores puderam falar sobre o seu processo criativo com a platéia.
O evento contou com um público de cerca de 60 pessoas.

Porto Alegre, 09 de setembro de 2009.
Alexandre Fritzen da Rocha.
(membro da comissão organizadora do Música de POA)

sábado, 29 de agosto de 2009

MOSTRA DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA NESTA QUARTA

PROJETO MUSICA NO MUSEU
DATA: 02.09.09 - qUARTA-fEIRA
HORÁRIO: 18:30
NO MUSEU DA UFRGS - AV. OSVALDO ARANHA, 277 - CAMPUS CENTRO ---> PRÓXIMO AO TÚNEL DA CONCEIÇÃO
entrada franca
MOSTRA DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA

Porto Alegre - Ano III

MÚSICA PERFORMANCE VIDEO CONVERGÊNCIAS


Terceira edição da Mostra de Música Contemporânea. O evento tem como principal objetivo apresentar a diversidade de manifestações da música contemporânea portoalegrense, em suas distintas interfaces e modalidades de criação artística (música e performance, música e vídeo, paisagem sonora), bem como os diferentes meios de geração e organização do material musical (instrumental, vocal e eletroacústica) e modos de organização do fluxo musical. Nesta terceira edição, serão apresentadas obras de Abel Roland, Alexandre Fritzen da Rocha, Cuca Medina, Marcelo Villena, Martinez Nunes e Ulises Ferreti. Como intérpretes teremos a participação de Adolfo Almeida Junior (fagote), Alexandre Fritzen da Rocha (piano), Celina del Mônico (soprano), Cibele Endres Pereira (flauta-doce), Claudine Abreu (soprano), Cuca Medina (mezzo-soprano), Diego Silveira (percussão), Elisa Machado (soprano), Fábio Kremer (tenor), Flávia Furquim (mezzo-soprano), Francis Padilha (barítono), Marcelo Villena (baixo), Martinez Nunes (tenor), Ulises Ferreti (flauta-doce).



uMA pRODUÇÃO dE kLIAH sTAPK sTAPK E mÚSICA dE pOa


(Cuca Medina, Alexandre Fritzen da Rocha, Abel Roland, Felipe Faraco e Marcelo Villena)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Grupo de Música Contemporânea

Segundo Concerto da Temporada 2009 do

Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre

27/08 – 21h30 – Instituto Goethe

entrada franca



O GMC POA apresenta o segundoconcerto da temporada 2009 no Teatro do Instituto Goethe neste mês de agosto,executando obras dos compositores Diego Silveira, Jakson Kreuz, Marcelo Villena e Germán Gras. O grupo foi fundado em 2007, com o intuito de promover e divulgar a música erudita dos séculos XX e XXI,especialmente o repertório produzido em nossa cidade. As peças serão interpretadas por músicos provenientesde diversas orquestras, como OSPA, Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro eOrquestra da PUC.



Repertório:

Faskner II – Diego Silveira

Quinteto – Jakson Kreuz

Objects Factory – Germán Gras

4 Invenções para Clarinete e Fagote – Marcelo Villena

Guernica – Paul Dessau





Direção: DiegoSilveira

Regência: MartinêzNunes



Intérpretes do Concerto:

Adolfo Almeida Jr. - Fagote

Ana Freire – Contrabaixo

André Mendes – Flauta

Diego Silveira – Percussão

Marta Brietzke – Violoncelo

Claudine Abreu - Viola

Paulo Bergmann – Piano

Paulo Zorzetto - Percussão

Rômulo Chimeli – Oboé

Rosângela dos Santos - Violino

Samuel Oliveira – Clarinete e Clarone

Vinicius Nogueira - Violino

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Novas datas e desafio

Finalmente foi confirmada a data do concerto de temática "Performance + Imagem", aberta para peças que incluem trabalhos em parceria com artes visuais e peças performáticas.

Dia 22 de outubro (quinta) às 20 hs no CEEE Érico Veríssimo, na Rua da Praia.

Já recebemos algumas inscrições mas o programa ainda não está fechado.

Por outro lado, a coordenação do CEEE nos convidou a participar da "Semana do Centro Histórico de Porto Alegre". Solicitaram uma apresentação de músicas em homenagem a locais do Centro. Poderão ser compostas peças para o Mercado Público, Esquina Demacrática, Usina do Gasômetro, entre outros. Um bom desafio para quem está interesado na temática das paisagens sonoras. O concerto será no dia 8 de outubro (quinta) em horário a ser definido.

É importante salientar que a "Semana do Centro Histórico" pode ser um evento de boa repercusão.

Contamos com a empolgação de todos para ganhar mais espaço para a música feita hoje em Porto Alegre.

Marcelo Villena - membro da comissão organizadora

terça-feira, 23 de junho de 2009

Portais e a abside

Portais e a Abside é inteiramente serial e utiliza livremente rotações e séries multiplicativas. O seu esquema formal, demarcado pelas letras de [A] a [I] na partitura, reflete o plano arquitetônico de um templo que poderia estar localizado na ilha de Prospero tal como desenhada por Peter Greenaway no seu filme ''A Última Tempestade''.
Três violonistas tiveram grande influência sobre Portais e a Abside: James Correa, que incentivou a composição da peça; Daniel Wolff, que apontou soluções técnicas que me eram desconhecidas; e Rogério Tavares Constante, que através de performances irrepreensíveis demonstrou que a peça é viável dramaticamente. A dedicatória a James Correa simboliza o meu agradecimento a estes três grandes músicos.''

Celso Loureiro Chaves, julho de 1997

domingo, 21 de junho de 2009

Piano & MIDI - Maria Eduarda Mendes Martins

Peça curta para piano e síntese, onde ambos apresentam caráter divergente entre si e seguem coexistindo nessa bipolaridade, que ao mesmo tempo divide a atenção de quem ouve a peça e dá o equilíbrio de que a mesma precisa.
Esta obra também conta com um toque de experimentalismo e com um certo caráter performático, que tornam cômicas algumas situações desconfortáveis que os artistas enfrentam no palco eventualmente.

sábado, 20 de junho de 2009

Zona de penumbra - Cuca Medina

"Zona de Penumbra" (2009)

A peça explora timbres por meio do uso dos distintos ressonadores, evocando uma atmosfera intermediária entre a sombra e a luz, através da ressignificação dos mesmos materiais ritmicos, melódicos e gestuais. A forma é organizada em três segmentos que exploram, sucessivamente, a luz, a sombra e a penumbra - ponto de transição entre a luz e a escuridão. As duas primeiras seções (relativas à sombra e luz) são menores em dimensão temporal do que a última (relativa à penumbra), que pode ser considerada o desfecho e a conseqüência da interação entre as duas primeiras.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Música de POA 2009 - 3° concerto

Música de POA 2009 - 3° concerto
Temática: Música Vocal, Solos e Câmara

Quarta-feira 24 de junho de 2009 - 19h - Entrada franca
Sala Luis Cosme - Casa de Cultura Mário Quintana

Obras de: Rogério Angoneze Jr., Maria Eduarda Mendes Martins, Marcelo Villena, Leonardo Borne, Mateus Mapa, Felipe Kirst Adami, Cuca Medina e Celso Loureiro Chaves

Interpretadas por: Érico Bezerra, Maria Eduarda Mendes Martins, Rogério Angoneze Jr., Clarisse Diefenthaler, Eduardo Galiano Knob, Deise Coccaro, Alexandre Fritzen da Rocha, Cristiano Hansen, Mateus Mapa, Rodrigo Siervo, Christian Poffo, Felipe Kirst Adami, Marcelo Villena, Cuca Medina, Pedro Sperb

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estréia da Temporada 2009 do Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre

Olá, pessoal.

Gostaríamos de convidá-los para assistir ao concerto do grupo Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre, o GMC que ocorrerá na quinta-feira, dia 28 de maio, às 20h30min no auditório do Instituto Goethe, e abrirá a temporada 2009 do grupo.
O coletivo que se dedica a executar obras eruditas de compositores do século XX e XXI (em especial obras de compositores de Porto Alegre) é formado por músicos integrantes de renomadas orquestras do estado, tais como OSPA, Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro e Orquestra da PUC.
Neste concerto, o grupo executará obras dos compositores Bruno Angelo, Diego Silveira, Fabrício Gambogi, Hans Werner Henze, Jakson Kreuz e Samuel Oliveira.
O projeto é dirigido por Diego Silveira, e neste concerto contará com a regência de Evandro Matté e a presença dos músicos Ana Freire (contrabaixo), Daniel Benitz (piano), Diego Silveira (percussão), Javier Balbinder (oboé), Luis Fernando Rayo (piano), Paulo Bergmann (piano), Paulo Inda (violão) e Samuel Rodrigues de Oliveira (clarone).

Imperdível!


Alexandre Fritzen da Rocha (membro da comissão de organização do Música de POA)
Porto Alegre, 28 de maio de 2009.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Próximas datas

Foram agendadas novas datas para este ano.

24 de junho (quarta-feira) - Sala Luis Cosme (Casa de Cultura Mário Quintana) - 19h
Temática: Câmara e voz.
*Ainda há espaço disponível para inscrição de obras.

26 de novembro (quinta-feira) - Museu da UFRGS - 19h
Temática: Quarteto de cordas.
*O programa já está definido, mas quem quiser fazer a inscrição é encorajado a fazê-lo, posto que sempre é possível que haja desistências.

16 de dezembro (quarta-feira) - Museu da UFRGS - 19h
Temática: Todas as temáticas contempladas: câmara, solos instrumentais, voz, eletroacústica, improviso, performance, música + imagem.
*O programa ainda não está definido, aguardando inscrições dos compositores.

Vale lembrar que o museu da UFRGS não conta com piano.

Além dessas datas está esperando definição mais uma para a temática Performance e Música + Imagem, provavelmente em outubro no Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo.

Há também a possibilidade de apresentar obras na Mostra de Música Contemporânea, idealizada por Kliah Stapk Stapk e que conta com a nossa colaboração na produção. A data é 2 de setembro no Museu da UFRGS. São aceitas temáticas variadas, incluindo aquelas que transitam por fronteiras inexploradas da criação musical.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Impressões do concerto Eletroacústica e Improviso

Ontem foi realizado o segundo concerto do projeto neste ano. Um concerto que marcou por dois motivos: nunca tivemos uma presença tão forte de professores no palco e por primeira vez recebemos uma música para apresentar que não saiu das mãos de uma pessoa que estudou no IA...ou melhor, de alguém que não é do círculo de conhecidos.

A presença em peso dos professores foi na primeira parte, dedicada a improviso. Eles fecharam essa sessão com Caminhos Cruzados I , II e III, cada parte centrada num instrumentista, mas com prováveis intervenções dos outros dois. Começou com Fernando Mattos apresentando a novidade de um violão de 10 cordas afinadas por ¼ de tom. Ele foi também o fio condutor do improviso coletivo em 3 partes. Num determinado ponto (a partir de uma consigna musical) Luciane Cuervo entrou com a flauta doce no improviso, tocando desde a platéia superior do Tasso Correa. Surpreendeu não só por tocar fora do palco, senão pela qualidade da estreia: ela nunca tinha improvisado com público. E finalmente, o último a entrar na conversa foi Felipe Adami que levou o improviso para outras regiões, pois a entrada do piano (depois de violão e flauta doce) e o uso rico que fez dele não podia deixar a música no mesmo plano. O ponto de destaque foi o equilíbrio conseguido entre instrumentos de potência tão desigual. O importante é ver como um improviso pode ser planejado pelos participantes até cenicamente e não por isso perder a espontaneidade.
Antes deles foi a vez da Cuca Medina e o Duo Hoffparu. Alquimia que deu certo. Quando conhecemos as pessoas já sabemos: isso vai funcionar. O duo HoffParu vem trabalhando metodicamente, levando a sério o improviso livre. Eles tocam até em kermese de bairro se forem convidados! Estão se destacando por ter o trabalho de pesquisa mais profunda nesse campo no RS hoje. A Cuca Medina entrou na sonoridade deles como ela sabe fazer: inserindo sua assinatura. O timbre da voz se misturou aos instrumentos...mas ouvimos sempre a personalidade da Cuca. Esta combinação vai dar ouro!
O primeiro improviso ficou a cargo de Alexandre Fritzen da Rocha e Felipe Faraco. Pelo que eu sei, eles improvisam há pouco tempo juntos. Surpreende a integração tão bem acabada em tão pouco tempo de vivência. Acabada em termos de unidade expressiva: improviso de curta duração mas contundente. E aí eu vou falar o que eu penso: não é necessário tanto tempo assim para improvisar. Rara vez um improviso de mais de 10 min é interessante. Como no caso de uma composição, tem que ter argumentos para manter o público atento. Quando subo no palco para improvisar penso: “Não estou fazendo uma introspecção mística. O público está aí. Como eles vão receber?” O improviso de Alexandre e Faraco foi em direção ao público.

Na parte eletroacústica teve o “Estudo de Túneis" de Ricardo Eizirik. Peça que teve sua segunda apresentação pública e foi modificada. A modificação foi significativa e a meu ver deu nova vida.

Depois veio “Britney meet Berio and Babbit” de André Capaverde. André não estudou composição no IA. Antes dele só tivemos outro participante dessas características, Guilherme Darisbo. Mas a diferença é que este é conhecido por uma trajetória no Coletivo Antena e pelos trabalhos de improviso livre...neste caso ninguém conhecia o André. O título prometia uma peça irreverente e foi isso o que se ouviu: bom humor, drama e imaginação. Esperamos mais peças dele.

Minha peça “Punctum” teve problemas na espacialização e ficou descaracterizada. Deveremos esperar uma nova oportunidade...que não são tantas.

“The Lord of the Sewer” de Rodrigo Meine foi tocada por segunda vez. Foi também minha segunda audição da peça. Como é bom ouvir mais de uma vez uma peça. Na primeira audição eu devia estar desatento e não consegui desfrutar como ontem.

E no fim do concerto foram apresentadas por primeira vez no nosso projeto peças mistas. “Areia ao vento” para viola e eletrônica mostra a versatilidade e a experiência de Martinêz Nunes como compositor e como conhecedor profundo do seu instrumento. Vale a pena conferir a técnica de tocar cordas duplas com harmônicos enquanto um dedo que não está sendo usado na mão esquerda faz pizzicato. Se já foi usado por outros compositores minha ignorância seja desculpada...mas estes concertos nos possibilitam ter acesso a novas informações e invenções. Foi oportuno também ouvir a Claudine Abreu como solista, esperamos tê-la presente mais vezes com todo sua qualidade e seu amor pela nova música.

O encerramento foi, como não podia ser de outra maneira, com o peso-pesado: Ulises Ferretti, compositor consagrado no Uruguai, aluno de doutorado de Antônio Carlos Borges Cunha e curriculum que inclui participação em trilhas sonoras de um filme italiano. Ulises tem uma poética personalíssima de um raro refinamento. É uma honra podermos mostrar obras de autores com um trabalho tão maduro. A interpretação de Cibele Endres Pereira seguiu os conselhos dele: “A música deve ressoar na platéia e voltar para o intérprete”. Os mais velhos, como sempre, nos mostrando o Tao.

Agradecemos a Stênio, Rodrigo Meine, Rodrigo Avellar, Ricardo Herdt, Ricardo Eizirik, Prof. Elói Fritsch, Prof. Luciano Zanatta, aos compositores, aos improvisadores, aos intérpretes, aos porteiros do IA, à coordenação do Tasso Correa e ao público presente.

Marcelo Villena – membro da comissão organizadora.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Segundo Concerto de 2009 - 5 de maio

Temática: Improviso e Eletroacústico

Local: Auditorium Tasso Correa - Instituto de Artes da UFRGS - Rua Senhor dos Passos, 248

Dia: Terça-feira 5 de maio de 2009

Horário: 19h 30min

Improvisadores:Alexandre Fritzen da Rocha, Cuca Medina, Dúo HoffParú, Felipe Adami, Felipe Faraco, Fernando Lewis de Mattos, Luciane Cuervo.

Intérpretes: Claudine Abreu, Cibele Endres Pereira.

Compositores: André Capaverde Kugland, Marcelo Villena, Martinêz Nunes, Ricardo Eizirik, Rodrigo Meine, Ulises Ferreti.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ENTORNO SONORO E SUA PRESENÇA EM MÚSICA A PARTIR DO SÉCULO XX

Bate-papo com o compositor Ulises Ferreti

Segunda-feira 27 de abril de 2007 18 h

Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo

Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre


ENTORNO SONORO E SUA PRESENÇA EM MÚSICA A PARTIR DO SÉCULO XX

Por Ulises Ferretti

O mundo que habitamos esta cheio de sons. Os ambientes rurales e os urbanos são espaços sonoros que estão ao nosso redor e que nós colaboramos a construir. Esse som do ambiente que influi nas pessoas que compartilham o espaço com ele, está sendo utilizado como um componente importante da música. Além dos problemas de contaminação que apresenta em nossa sociedade, desde os inícios do século XX diversas posturas e correntes musicais, com diferentes graus e considerações sobre distanciamento ou textualidade em respeito ao original, tiveram vinculações com o som do meio ambiente. Os sons do entorno sonoro, som do meio ambiente, entorno acústico ou paisagem sonora, assim como a organização que apresentam in situ, tem influenciado e acompanhado mudanças na música e nas outras expressões artísticas desde então. No século XX deu-se uma valoração ou re-valoração do ruído, e, com ele do som do meio ambiente como material de utilização na música de influencia européia, chegando a ser esta uma das marcas de seus mudanças na órbita erudita e popular desse século.
Na conversa proposta serão apresentadas posturas nas quais o som meio ambiental teve e tem realce, tanto como sonoridade em si, como na sua capacidade de motivação e derivação de estratégias composicionais. Dessa maneira serão comentadas, desde fragmentos escritos e fragmentos gravados, as principais correntes que impulsionaram a presença do som meio ambiental na música. Essa conversa parte do movimento futurista, abarcando até algumas das propostas no que diz respeito à utilização de entornos sonoros e seus sons na música do inicio do século XXI.



Ulises Ferretti.



Compositor e docente uruguaio egressado da Escuela Universitaria de Música (EUM). Mestre em Música na Universidade Federal do Río Grande do Sul (UFRGS). Integrante dos conjuntos Interpresen e Amalgama.

Sua produção musical inclui obras de câmara, orquestra, coro, instalação sonora, trabalhos para vídeo, filmes e teatro. Obras suas tem sido interpretadas na Argentina, Brasil, Italia, Paraguay, Portugal, Rusia y Uruguay. Artístas como Orquesta Filarmónica de Montevideo, Guitar Quartet, Silvia Navarro e Elida Gencarelli, tem interpretado e¤ou gravado obras de sua autoria. Algumas músicas de sua produção estão em trabalho de artístas visuais, como e o caso de Trodos e Amanece utilizadas Matarzzo …Ferretti em seu interesse pelo som do ambiente, nos últimos anos esta incursionando na composição a partir de entornos sonoros urbanos assim como no campo da instalação sonora. Mergulha desse modo no fato de que as cidades, a pesar do grave problema da polução sonora que apresentam, oferecem-nos também sonoridades e paisagens sonoros de grande capacidade expressiva. “Não temos mais que lembrar as nuances de som que acham-se no Farroupilha, entre lugares com barreras acústicas formadas de arvores mais ou menos distantes para confirma-lo”(Ferretti, 2009).

Referindo-se à produção compositiva de Ferreti, Ludmila Holos (Músicos de Aquí, CEMAU, 2000) escreve: Ulises Ferretti “..aborda uma diversidade de situações, utilizando instrumentações variadas nas quais propõe buscas de carácter estético e expresivo”. E Leonor Bouton de Carrerou (Revista Sinfónica, Montevideo, Marzo 2000) escreve: “Ulises Ferretti é por momentos um impresionista que não duvida em evocar com sua música imagens que momento depois distanciam-se do dado objetivo para adotar um rapsodismo cheio de expressão.” Na música de Feretti apresenta-se em diferentes momentos influencias dos estudos realizados com Juan José Iturriberry, Héctor Tosar, Coriún Aharoniam e Antônio Carlos Borges Cunha.

Obras suas encontram-se editadas nos selos Tacuabé, Timbó e SONDOR, de Uruguay.

Docente da EUM, apresenta actividade de palestras, seminarios e cursos em espaços universitarios e não universitarios dentro e fuera do seu país, entre eles se contam a Facultad de Filosofía y Letras de San Juan, Argentina, La Escuela de Música de la UNAM, México, y Facultad de Psicología, Uruguay. É membro deoNúcleo Música Nueva de Montevideo; e co-fundador em 2000 (junto aos compositores Juan José Iturriberry e Felipe Silveira) do conjunto de câmara Interpresen. Em 2003 recebe Premio Morosoli de Bronce no rubro música erudita. Actualmente é doctorando do PPG em Música da UGRGS, sob a orientação do compositor Antònio Carlos Borges-Cunha.

domingo, 19 de abril de 2009

Bate-papo com o compositor Ulises Ferreti

Porto Alegre é uma cidade privilegiada pelo fato de ser um centro de reunião de criadores. A excelência do curso de composição da UFRGS é procurada por alunos vindos da Salvador (BA), Sta. Fé (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Uberlândia (MG).
Essa reunião de pessoas com vivências tão diversas possibilita uma troca de informações, tendências estéticas, métodos de trabalho que é de grande estímulo para quem, como eu, está se iniciando neste ofício.

Por que não usar nosso projeto para colocar essas idéias em circulação?

A iniciativa está sendo discutida com esses alunos do pós para que cada um deles faça palestras e bate-papos abertos para expor suas pesquisas e gerar interrogantes. Como sempre o benefício é de todos: novas obras surgirão dessa experiência.

A primeira data está marcada.

Segunda-feira 27 de abril às 18h no Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre – RS

Bate-papo com o compositor Ulises Ferreti sobre

ENTORNO SONORO E SUA PRESENÇA EM MÚSICA A PARTIR DO SÉCULO XX

Contamos com a presença de nosso querido público.

Marcelo Villena - membro da comissão organizadora.

terça-feira, 7 de abril de 2009

mais agradecimentos...

....queríamos também agradecer a Swami Silva por tirar as fotos da apresentação...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Primeiro concerto

Bom começo.

Primeiro pelo público presente, que foi um dos maiores do projeto até agora. Público de todo tipo: compositores, intérpretes, regentes e público em geral. Pessoas que lembraram que os músicos que tocaram na última peça (o trio do GMC) pretenciam a um antigo grupo de câmara da cidade. Público jovem, público velho. As reações diante das músicas também foram diversas. Tem aqueles que se apavoram quando é apresentada uma música "sem melodia" e saem no meio da apresentação. Tem outros, que se esforçam para vencer a resistência inicial e abrem seus ouvidos e corações para novas propostas.
Não é fácil acompanhar o que a arte tem para nos oferecer hoje. O 'ruído' forma parte das nossas vidas, mas muitos ainda se recusam à incorporação dele na música.

Outro fato belíssimo foi comprovar a dedicação dos intérpretes às obras apresentadas. Devemos lembrar que o trabalho deles, no caso deste projeto, é por amor à música. Não é fácil achar espaços na agenda semanal corrida para estudar obras geralmente muito complicadas. A qualidade das performances de ontem mostrou que o músico portoalegrense faz por merecer muito mais do que recebe dos órgãos públicos.

O outro destaque é o agradecimento à calorosa acolhida que o pessoal da Casa de Cultura tem para com o nosso projeto, ajudando em tudo que for necessário.

....e o apoio dos grandes amigos Germán, Thaís e Rodrigo que disponibilizaram equipamentos e trabalho para registrar o evento.

Muito obrigado!

Marcelo Villena - membro da equipe organizadora

domingo, 29 de março de 2009

Lauro Pecktor - Nyx - para piano solo

Lauro Pecktor

Lauro Pecktor nasceu em Brasília, em 1985, e desde cedo teve bastante contato com a música. Teve suas primeiras lições com sua avó até 1999 quando ingressou no curso de Piano do Instituto Musical Verdi, em Porto Alegre. Em 2004 ingressou no Curso Técnico de Música da Escola Sinodal de Educação Profissional, em São Leopoldo, onde se formou em 2006. Em 2007 estudou composição com Cuca Medina e teve peça estreada na 1ª Mostra de Música Contemporânea, organizada pelo Núcleo Magdala. Em 2008 ingressou no curso de Composição da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No mesmo ano participou do V Festival Contemporâneo – RS como intérprete, ao lado da flautista Cibele Endres Pereira, da peça “Extudo”, de Daniela Faria. Também em 2008 estreou a peça “Nyx”, com Alexandre Fritzen da Rocha como intérprete, na 2ª Mostra de Música Contemporânea.


NYX

Contrastes sutis entre pequenos pontos de claridade em meio à imensa escuridão da noite. A peça propõe uma imersão na atmosfera noturna onde o tempo fica à beira do estático.

sábado, 28 de março de 2009

Darkson Magrinelli - clarineta - intérprete de "Alento" de Jakson Kreuz

Começou seus estudos musicais aos 9 anos de idade, em Caxias do Sul estudou com o professor Marcos Mallmamn na antiga Sociedade de Cultura Musical, onde mais tarde passou a ser clarinetista da Orquestra de Concertos de Caxias do Sul. Foi spalla e primeiro clarinete da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, clarinetista da Orquestra Filarmônica da PUC/RS e Orquestra Jovem da OSPA. Como músico convidado já atuou na Orquestra do Theatro São Pedro e na Orquestra do SESI/FUNDARTE, sendo nos dois últimos anos vencedor do Concurso Jovens Solistas desta orquestra, com quem tem se apresentado freqüentemente como solista.

Fez aulas com renomados clarinetistas, destacando Jhonatan Holden (Inglaterra), David Shea (USA), Cristine Bellony (USA), Jorge Montija (Venezuela), Cristiano Alves, Paulo Sérgio Santos, Pedro Robatto, Luis Afonso Montanha, Edmílson Nery, etc. Estudou no Conservatório Pablo Komlós com o professor Diego Grendene.

Atualmente é membro do Quarteto de Clarinetas RS, com quem desenvolve um intenso trabalho de câmara, participa ativamente junto a compositores locais na divulgação e apresentação do repertório contemporâneo de Porto Alegre, cursa Bacheralado em Música na UFRGS sob a orientação do professor Augusto Maurer e é músico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (OSUCS).

quinta-feira, 26 de março de 2009

Diego Silveira - Faskner VIII

Diego Silveira

Diego Silveira (03/01/75) começou a estudar bateria em 1987. Entre 2001-2006 estudou no curso de composição da UFRGS (com Antônio Carlos Borges Cunha), ingressando em 2009 no mestrado em composição na mesma instituição. Em 2001, Diego participou do VII Encompor (Encontro de Compositores Latino-Americanos), em 2004 foi selecionado no projeto Rumos Culturais 2004/2005 do Itaú Cultural, em participou 2005 da XVI Bienal de Música Brasileira Contemporânea e desde 2006 tem participado do festival Contemporâneo. Ainda em 2006 foi nomeado pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, no cargo de percussionista. Atualmente, Diego é diretor do Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre, e toca nos grupos Sinuca de Bico, Os Relógios de Frederico, no grupo de Nico Nicolaiewsky e no espetáculo A Mulher de Oslo.


FASKNER VIII

Faskner VIII foi constituída a partir da repetição assimétrica de pequenos gestos, gerando um contínuo sonoro que garante o caráter estático de cada seção. Nas seções em andamento rápido o caráter é rítmico e por vezes mecânico ou dançante, e nas de andamento lento é solene e meditativo. Essa manutenção das características expressivas é eventualmente perturbada pela interferência de novos materiais.

Programa Concerto 1 de abril - 19 h - Sala Luis Cosme - Casa de Cultura Mário Quintana

Música de POA

1 de abril de 2009

Temática: Solo e Câmara


Programa


"Nyx" - Lauro Pecktor
Piano: Érico Bezerra


"Alento" - Jakson Kreuz
Clarinete: Darkson Magrinelli


"Impressões da noite" - Alexandre Fritzen da Rocha
Piano: Alexandre Fritzen da Rocha


"Cinco momentos para violão e flauta" - Rodrigo Meine
Violão: Pedro Sperb
Flauta: Thales Silva


"Ersticktes Geflüster" - Germán Enrique Gras
Violões: Nativo Antônio Hoffmann Filho e Nanã Parú
Percussão: Diego Silveira


"Faskner VIII" - Diego Silveira
Fagote: Adolfo Almeida Jr.
Oboé: Javier Balbinder
Clarinete: Samuel Oliveira

segunda-feira, 23 de março de 2009

Alexandre Fritzen da Rocha - Impressões da Noite I - para piano solo

Alexandre Fritzen da Rocha

Compositor, arranjador, instrumentista e produtor musical, iniciou seus estudos de música aos cinco anos de idade e formou-se no curso de Piano, Teoria Musical e Solfejo, Harmonia, História da Música e Contraponto da Escola de Música Porto Alegre, antigo Liceu Musical Palestrina. Atualmente é bacharelando em Música, ênfase Composição Musical, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, sendo orientado pelo Prof. Dr. Celso Loureiro Chaves. Estuda também órgão de tubos com a Profª Drª Any Raquel Carvalho pela extensão universitária da UFRGS. Fez diversos cursos de aperfeiçoamento com inúmeros professores, tais como Giorgio Vercillo (ITA), Jack Fortner (EUA), Néstor Zadoff (ARG), Phil DeGreg (EUA). É técnico em Musicografia Braille e estuda regência orquestral com Cláudio Ribeiro.
Como compositor, trabalha com diversas formações instrumentais e gêneros musicais. Teve peças suas executadas nos eventos Contemporâneo-RS e Música de POA 2007 e 2008. Em 2007 compôs a trilha sonora da peça “As Moscas” de Jean-Paul Sartre, interpretada pelo grupo Virtú e dirigido por Fernanda Pacini. Também participou de diversos festivais de música com canções suas, destacando os prêmios de melhor composição no “IV Festival de Música Estudantil de Nova Petrópolis” (2002), e o prêmio de destaque no “V Festican – Festival da Canção de Canela” (2004).
Profissionalmente leciona órgão de tubos na Extensão Universitária da UFRGS e piano para alunos particulares; é bolsista CNPq/PIBIC/UFRGS, orientado pela Profª Drª Any Raquel Carvalho; compõe arranjos para diversas formações vocais e instrumentais, executados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Argentina; é pianista co-repetidor e coordenador do grupo instrumental do coro Meninas Cantoras de Nova Petrópolis; integrante do grupo Terça Maior; coordenador do Música de POA, série de concertos com obras de compositores de Porto Alegre; e dá recitais de piano e órgão de tubos, tendo apresentado-se pelo Brasil e Argentina.


IMPRESSÕES DA NOITE I (Março de 2009)

A peça “Impressões da Noite I” é a primeira de um futuro ciclo de peças para piano solo. Cada uma das “Impressões da Noite” evoca impressões do compositor para noites específicas. Esta primeira peça faz referência a uma noite de novembro de 2007 no bairro Sur de Montevidéu, no Uruguai, durante um ensaio de um grupo de Candombe. A peça faz analogia ao movimento de um grupo de Candombe passando pela rua. Na construção da peça foram utilizados somente materiais derivados do penúltimo compasso.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Marcelo Villena - Pancadão n° 1 - para Piano Solo

Marcelo Villena

Nasceu em Buenos Aires (Argentina). Iniciou seus estudos como violinista no Conservatorio Provincial Luis Gianneo de Mar del Plata. Nesta cidade atuou como violinista, contrabaixista (elétrico) e cantor em orquestras, corais e grupos de música popular. No Brasil cantou como solista nas óperas "La Serva Padrona" (PR/1999-2000), "La Traviata" (Florianópolis/2000) e "Madame Butterfly"(Floroanópolis/2002). Apresentou os seguintes espetáculos de canções populares próprias: "Mudanzas" (Mar del Plata/1993-94), "Mastigo a flor amarga" (Mar del Plata/1995), "El vórtice de la rosa" (1996), "Poetas" (Florianópolis/2004) e "Vidala" (Porto Alegre/2006-08).
Cursa o bacharelado em composição na UFRGS, sob a orientação do prof. Dr. Antônio Carlos Borges Cunha. Estreou peças para coro, voz e piano, violão solo, dois violões e eletroacústicas.

PANCADÃO N° 1 - para Piano Solo.

A peça surgiu duma encomenda do pianista Christian Salz Engels. A solicitação foi por uma "peça curta, uma dança, tal vez uma valsa...". A ideia motivou a criação de uma temática de obras fantasiando encima das possibilidades musicais do funk carioca, já que o escândalo que este provoca no público de hoje pode ser comparada com o que causava a valsa, pelo seu erotismo, no século XIX.
Outros Pancadão(SIC) virão, então: para conjunto de violões, para metais, para arcos...

Jakson Kreuz - Alento - para Clarinete Solo

Jakson Kreuz

Nascido em Mondaí, Santa Catarina, Brasil, iniciou seus estudos com música aos 10 anos de idade e atua como músico profissional há nove anos, trabalhando como compositor, instrumentista, arranjador, regente e na educação musical.
Estudou piano, teoria e história da música na Escola de Artes de Chapecó. Participou de cursos de aperfeiçoamento com Jack Fortner (EUA), Leandro Braga, Jorge Helder, Guilherme Santiago, Jamary de Oliveira, Paulo Costa Lima, entre outros.
É graduado em composição musical pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, sob orientação do Prof. Dr. Celso Loureiro Chaves. Como compositor, atua em vários segmentos da música de câmara, solo, eletroacústica e bandas, tendo peças executadas em várias cidades brasileiras, como Porto Alegre, Chapecó, Curitiba e Salvador.
Atuou no projeto educacional Centros Artísticos de Cultura Popular de 2002 a 2004 na cidade de Chapecó, atuando como coordenador de educação musical. Foi um dos coordenadores do projeto “Música de Poa 2008”, que visa a produção de novos compositores e intérpretes desta cidade. É pianista e tecladista ativo em vários projetos, dentre eles em música erudita, blues e rock.
Atualmente, trabalha como articulador de música dentro da Prefeitura Municipal de Chapecó, além de desenvolver trabalhos ligados a canto coral, música instrumental e ensino de teoria e piano nesta cidade.

Alento (2008)

O significado da palavra “Alento” pode ser considerado ambíguo pois, além de considerar se como inspiração, conforto, ânimo, esforço, também tem o significado de respiração, logo inspiração e expiração de ar. Daí a escolha do clarinete como o instrumento que faz a melhor definição. Toda a peça foi construída com base em uma única melodia, retirada dos três acordes existentes na peça para piano “Inércia” escrita pelo mesmo compositor, com o intuito de dar uma nova visão. Esta melodia aparece fragmentada no seu início, e exposta literalmente próximo ao final da obra.

terça-feira, 17 de março de 2009

Érico Bezerra - piano - intérprete de "Nyx" de Lauro Pecktor

Érico Bezerra é natural do Rio de Janeiro. Tem 22 anos e iniciou seus estudos de piano aos 10 no Conservatório Musical Jardim América, São Paulo. Em 1999 foi admitido na Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM) – SP, sob orientação de Mário Casali. Continuou seus estudos no Conservatório Musical de Florianópolis, com a professora Luciana Goss de 2001 a 2005. Tocou em Master-classes para os pianistas: Dirce Knjinik, Eufrum Gabriel, Cristina Capparelli Gerling, Gilberto Tinetti, Luiz Senise, Martha Thomas, Evgeny Rivkin entre outros.Participou de alguns concursos, destacando-se entre eles: Menção Honrosa no 1º Concurso de Piano "Cidade Florianópolis", 1º lugar no XXIII Concurso Latino-Americano Rosa Mística – Curitiba e 2° Lugar no VI Concurso Nacional de Piano "Professora Eugênia Stangler de Oliveira". Realiza recitais desde 2005 no Festival de Verão do Conservatório Musical de Florianópois e no Instituto de Artes - UFRGS. Apresentou em 2008 no Teatro Álvares de Azevedo em Florianópolis o Concerto em Ré menor K.466 de Mozart com a Orquestra Experimental do CEFET/SC. Atualmente, cursa o 7º semestre do curso de Bacharelado em Piano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sob a orientação do Prof. Dr. Ney Fialkow.

sábado, 14 de março de 2009

Música de POA 2009 - Concerto de abertura

No dia 1 de abril de 2009 teremos o primeiro concerto da nossa temporada 2009. O público poderá ouvir solos instrumentais e música de câmara. Haverá peças para piano solo de Lauro Pecktor, Alexandre Fritzen da Rocha e Marcelo Villena; uma peça para clarinete solo de Jakson Kreuz; um ciclo de peças para violão e flauta de Rodrigo Meine; uma peça para dois violões de Germán Gras e uma peça para oboé, clarinete e fagote de Diego Silveira.
O concerto está marcado para as 19h na Sala Luis Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana - Rua dos Andradas, 736.

Marcelo Villena - membro da comissão organizadora

terça-feira, 3 de março de 2009

Grupo de Música Contemporânea de POA

Nos últimos tempos vem aparecendo ótimas novidades no cenário de música contemporânea de Porto Alegre. Além de termos o Contemporânea/RS se firmando como referência e o Música de POA como incentivador da produção temos também um grupo especializado no repertório: o Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre (GMC), formado por instrumentistas das orquestras OSPA e do SESI.
A novidade é que eles estão convidando os compositores a criar obras para o grupo ou a fornecer material já estreado. Para quem quiser aceitar esse desafio a formação do grupo é a seguinte:

Regência – Evandro Matté (OSPA)
Flauta – André Mendes (OSPA)
Oboé – Javier Balbinder (OSPA)
Clarinete – Samuel Oliveira (OSPA)
Fagote – Adolfo Almeida Jr. (OSPA)
Trombone – José Milton (OSPA)
Piano – Daniel Benitz e Paulo Bergmann
Percussão – Diego Silveira (OSPA)
Violino – Gean Veiga (OSPA)
Viola – Martinêz Nunes (Orq. SESI)
Violoncelo – Douglas Dantas (Orq. De Câmara do Teatro São Pedro)
Contrabaixo – Diogo Lima


Aproveitemos esta oportunidade!

Marcelo Villena - membro da comissão organizadora do Música de POA

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Música de POA 2009

O projeto Música de POA inicia suas atividades para o ano de 2009 com algumas novidades.
No dia 1 de abril (quarta-feira)teremos a abertura com a temática "Música de Câmara e Solos" na Sala Luis Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana, às 19h. Já temos várias peças inscritas mas ainda o programa está em aberto. O segundo concerto será dia 5 de maio (terça-feira) no Auditorium Tasso Correa do Instituto de Artes da UFRGS às 20h, dedicado a música eletroacústica e improviso. Há um terceiro concerto ainda no dia 24 de junho às 19h na Sala Luis Cosme que espera por definição da temática. Além desses 3 concertos do primeiro semestre faremos outros 3 no segundo incluindo música + imagem, performance, música vocal e quartetos de cordas.

Para melhorar nossa comunicação com os compositores decidimos formalizar a inscrição através de uma ficha a seguir:

Música de POA 2009


Ficha de inscrição


Nome da peça:____________________________________________________________
Duração:____________

Temática:
Música de Câmara ( ) Solo instrumental ( ) Música vocal ( ) Eletroacústica ( )
Música + Imagem ( ) Performance ( ) Improviso ( ) Quarteto de cordas ( )

Instrumentação e intérpretes: (especificar se a peça precisa de piano ou de meios eletroacústicos)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nome do compositor:______________________________________________________


Contato do compositor:
E-mail:_________________________________________
Fone: (___)_________________________

Esta ficha deverá ser enviada ao e-mail: musicadepoa@gmail.com

O projeto aceita peças de compositores que residam em Porto Alegre ou tenham um vínculo ativo com a vida musical da cidade. Os improvisos não podem exceder os 10 min de duração. Os compositores das obras são responsáveis pelos contatos com os intérpretes. Como o projeto não conta ainda com nenhuma forma de financiamento público não é oferecido nenhum tipo de cachê, nem para os intérpretes nem para os compositores. A comissão organizadora se encontra no momento elaborando projetos para leis de incentivo com o fim de conquistar nossa meta: contribuir ao desenvolvimento da vida profissional do músico portoalegrense.

Agradecemos a participação e a divulgação de esta iniciativa.

Marcelo Villena - membro da comissão organizadora do MÚSICA DE POA 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Memorandum 2008

Antes de iniciarmos nossas atividades de 2009 queríamos fazer um memorandum do que foi realizado em 2008.
A pesar de não contar com nenhuma fonte de financiamento podemos nos orgulhar de ter atingido nossos objetivos: conseguimos fazer os 5 concertos que nos propusemos e contemplamos todas as temáticas. Tivemos um primeiro concerto incluindo solos e música de câmara, o segundo de improviso e eletroacústico, terceiro de voz e solos, quarto de performance e imagem. Com esses quatro já conseguimos preencher todas as tendências propostas. O quinto concerto deveria reunir todas elas, mas não foi possível, ficando reduzido a eletroacústica e improviso. Isso ocorreu pela data complicada do calendário (dezembro, final de semestre) e pela impossibilidade de incluir peças para piano no mezanino do Museu da UFRGS.
Queremos salientar que esses objetivos não seriam possível sem a colaboração desinteressada de todos os participantes. Queremos deixar nosso agradecimento aos coordenadores dos espaços onde os concertos foram realizados: Sala Luis Cosme (Casa de Cultura Mário Quintana), Auditório Tasso Correa (Instituto de Artes da UFRGS), Centro Cultural CEEE e Museu da UFRGS. A todos eles nosso muito obrigado.

Também agradecemos aos intérpretes:

Alexandre Fritzen da Rocha (piano)– Aline Pause Güntzel (flauta doce)– Alisson Alipio (violão) – Ana Luiza Tovo (violino) – Ana Lúcia Arigoni de Souza (violoncello) – Cuca Medina (mezzo-soprano) – Darkson Magrinelli (clarinete)– Elisier Palhano Leme (clarinete)– Érico Bezerra (piano)– Letícia Lautes Piasentin (flauta doce)– Marcelo Villena (baixo-barítono)– Nativo de Antônio Hoffmann Filho (violão)–Nanã Pombo (violão)– Otávio Assis Brasil (bayan)– Pablo Hernandez (oboé)– Pedro Ferreira Sperb (violão)– Solon Manica (flauta transversal)– Thales Silva (flauta transversal)– Vicente Lenz (sax)– Vinícius de Moraes Nogueira (violino)

...aos improvisadores:

Alexandre Fritzen da Rocha – Cuca Medina – Duo HoffParu – Ex-máquina – Guilherme Darisbo – Rodrigo Avellar – Marcelo Villena

...aos regentes:

Alexandre Fritzen da Rocha – Francisco Gambogi – Lucas Alves

...e aos compositores:

Abel Roland – Alexandre Fritzen da Rocha – Cuca Medina ¬– Daniela Faria – Daniel Moreira - Eloy Fritsh – Felipe Faraco – Fernando Lewis Mattos – Francisco Gambogi – Germán Gras – Guilherme Bartz – Guilherme Darisbo – Jakson Kreuz – Marcelo Villena – Otávio Assis Brasil – Rafael de Oliveira – Ricardo Eizirik – Rodrigo Meine – Rogério Tavares Constante

...e ao nosso querido público, objetivo final do esforço voluntário desses 20 intérpretes, 7 improvisadores, 3 regentes e 19 compositores. Sem a presença do público nada disso faria sentido. Esse público curioso que quer saber o que há de novo em música e qual é a música que está se fazendo hoje em Porto Alegre.

Insistindo um pouco nos números queríamos relembrar o nome das 33 composições apresentadas. Destas obras a grande maioria foram estreadas e absolutammente todas são de autores que residem ou tem algum vínculo ativo com a cidade. A lista foi dividida em temáticas, mas deve-se destacar que isso é algo arbitrário em alguns casos. Tem peças que podem ser consideradas imagem ou performence (O Baú de Lenora), outras podem ser voz ou música de câmara (La fé del durazno). O asterisco (*) indica as estreias.

Músicas para instrumento solo:

1 – Prelúdio para M:POA 2008 – para flauta transversal (Abel Roland)*
2 – Sete miniaturas para violão solo (Rodrigo Meine)*
3 – 3 peças para violino solo (Daniela Faria)*
4 – Quatro esquinas marplatenses – para violão (Marcelo Villena)
5 – Dharma – para piano (Guilherme Bartz)*
6 – Homenagem à Lígia - para violão (Rogério Tavares Constante)

Música de Câmara:

1- Duo para Bayan e violão (Otávio Assis Brasil)*
2- Trio – para 2 violinos e violoncello (Alexandre Fritzen da Rocha)*
3- Cores – para clarinete, oboé e sax (Fabrício Gambogi)*

Improviso:

1- HoffParú
2- HoffParú + Rodrigo Avellar
3- Cuca Medina + Marcelo Villena + Rodrigo Avellar
4- Ex-máquina
5- Darisbo + Fritzen

Eletroacústica:

1- Bachiana (Guilherme Darisbo)
2- Phonos (Jakson Kreuz)*
3- General Torres (Rafael de Oliveira)
4- Trensurb (Daniel Moreira)
5- Guarujá (Eloy Fritsch)*
6- Estrada Patagônica (Marcelo Villena)*
7- Música Eletroacústica I (Alexandre Fritzen da Rocha)
8- Alquimias asociadas (Germán Gras)

Voz:

1- Cantiga de rede - para voz grave e piano(Marcelo Villena)*
2- Ressonâncias - para mezzo e ressonância de piano (Cuca Medina)
3- La fé del durazno - para mezzo-soprano, flauta, clarine e piano (Germán Gras)*

Performance:

1- Vítima habitual - para piano e pianista performer (Felipe Farazo)
2- O Baú de Lenora - para voz e acordeón (Cuca Medina)
3- Deselegâncias - para violão, performer e violonista performer (Felipe Faraco)
4- Elegias Prozac+Anna - para dois violões e declamador (Marcelo Villena)*

Imagem + Música:

1- Cat Man Do - video+programação MIDI(Rodrigo Meine)*
2- Cat Let Me In - video+programação MIDI(Rodrigo Meine)*
3- Estúdio sobre o escuro - video+flauta, violino e percussão
(Ricardo Eizirik – Swami Silva)*

Esperemos que o ano que entra seja mais produtivo ainda!!


Marcelo Villena - membro da comissão organizadora.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Música de POA 2008 – concerto 5 (encerramento)

No último dia 18 de dezembro encerramos as atividades do “Música de POA” para o ano de 2008. O concerto apresentado nesta data foi realizado no Museu da UFRGS e integrado à programação do Música no Museu, este um evento realizado pelo Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que se localiza no campus central da universidade.
O programa do concerto, que a princípio seria com temática livre, acabou por repetir as temáticas do nosso segundo concerto, música eletroacústica e improviso. O programa iniciou com um improviso do duo HoffParú, duo formado por Nanã Parú Quintela Pombo e Nativo Hoffmann Filho, ambos violonistas; após este número foi a vez do duo Fritzen+Darisbo, formado por mim (ao sintetizador) e por Guilherme Darisbo (executando guitarra com delay). Depois destas duas improvisações o programa seguiu com três obras eletroacústicas: “Estrada patagônica”, de Marcelo Villena, “Música Eletroacústica I”, de minha autoria, e “Alquimías asociadas”, de Germán Gras. Todas as obras foram estreadas no concerto.
Com esse concerto fechamos a edição de 2008 do “Música de POA”. Contudo, em 2009 continuaremos nossa programação, buscando aprimorar cada vez mais a realização dos concertos.

Alexandre Fritzen da Rocha (membro da comissão de organização do Música de POA)
Porto Alegre, 19 de janeiro de 2009.